terça-feira, 5 de julho de 2011

fim do começo

Dias de sol e vento
Que me levou e agora me traz outra vez à minha cidade
Manhãs gélidas e paradas no tempo
Do que já não pode ser, do que sobrou da saudade

A casa de sempre, cheia de mim
O quarto de sempre, vazio nele mesmo
Caminho para chegar ao conhecido fim
Nas ruas de porto alegre não ando a esmo

Nenhuma outra capital poderia ser-me tão amarga e tão doce
Me despede, me recebe
Nenhuma outra capital poderia ser-me tão igual, ou tão diferente.

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