Porque já não posso ver seu rosto e, se pudesse, não seria como antes. Conheço os gestos de memória, mas não as novas expressões que se formam
Nada será como esse dia que já não é. Não sentirei mais esse cheiro no meu próprio corpo, molharei os olhos por outro, redescobrirei o tato em peles ainda não conhecidas.
Guardo suas palavras e uma tarde chuvosa que pertencem agora a um não-lugar.
Porque tudo que farei agora é lembrar como as coisas eram - e não como elas são.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
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