sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

cidade morta

Do alto, olho a rua
o não-movimento lá embaixo - calçada nua.
A falta de faróis a cortar a estrada
A ausência do passante percorrendo o nada.

Entre os tantos prédios sem nomes ou donos,
Para mim todos escombros.
Vejo a luz da tua janela
tremulando, singela.

Que da minha, é tão distante quanto a lua.

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