A ânsia de levar comigo
Travesseiro, você e pente
No meu abraço do mundo inteiro
Não há lugar pra nenhum pertence
O corpo alongado entre paredes
Dança com outro em sintonia
Sob os braços expostos tantas vezes
Agora uma só gota de suor, fria.
Tato que recorreu o chão;
A busca por qualquer memória
Entre minhas mãos só escuridão
Resta a poeira que virou história
Nosso roçar de rostos de adeus
Tão cinza, frio e sem sede
Da ponta dos meus dedos até os seus
Encontro lugar para os dele.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário