Quero velejar. Ter a coragem de viajar milhas sem ter à vista objetivo algum, somente o mar infinito a extender-se no horizonte, e mesmo assim, prosseguir de peito aberto. Minha luneta sem foco, minha bússula sem norte, em uma pirataria às avessas: desconquistarei todas as terras que possuo!
Que as ondas agitadas me embalem em seu movimento urgente, nada a expressar senão a própria dança - que me hipnotiza em suas marés.
Quero minha alma mergulhada naquela água salgada, cheia, e que transborde! Que o sol também encha meus olhos, que me envolva em um clarão sem formas, e que me cegue!
Mar, quero mais é que você me afogue.
sábado, 27 de novembro de 2010
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